A poesia de Maria Quintans é parte da transgressão da normalidade percepcionada, da “apoplexia da ideia”, para o uso imoderado das palavras, procurando pelo caminho, nessa vertigem de iniciado, atingir o vórtice dessa “confusão mental e perda de consciência” que define a afecção cerebral, “fase terminal da desordem do medo. A poesia de Maria Quintans é exorcismo, desconstrução do universo, sobretudo o universo do interdito, do medo, do silêncio, da dor, da mágoa, da ausência, da lágrima, dos “sacrifícios de morte”, do assombramento… Por alguma razão os magníficos desenhos de João Concha acompanham o grito, a negro. “o paraíso é por ali. eu vou por aqui”. Inconciliável.
PVP – 9,90€
Categoria: Poesia
Autor: Maria Quintans e João Concha
Prefácio: Fernando Dacosta
Comentário: Lauro António