terça-feira, 30 de novembro de 2010

A JORNADA DA LOUCURA





Às 18h de Sábado e com a sala da Bulhosa Books & Living (do Oeiras Parque) repleta, a Papiro Editora teve a honra de lançar oficialmente a primeira obra de Pedro Belo Clara.
A Jornada da Loucura, como se intitula é um verdadeiro convite à catarse, onde a necessidade de renascimento é premente. A apresentação da obra ficou a cargo de José Alberto Vieira, que tocou todos os presentes com a declamação e comentários de alguns dos poemas da obra.
Aguardamos, tal como o autor refere, que esta seja a primeira de muitas obras.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DO AVESSO




A apresentação do livro “ Do Avesso””, realizou-se na Livraria Bulbosa, em Entrecampos, na passada segunda-feira dia 22 de Novembro, pelas 18h00.

Estiveram presentes, amigos, e conhecidos da autora, bem como os convidados de Armando Gama, apresentador da obra e ilustrador da capa.

A recepção dos convidados foi acompanhada por uma harpa celta, ao vivo.

A autora Bárbara Barbosa, fez os agradecimentos e falou da obra e motivações que a levaram a escrever.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS





Sessão de autógrafos com Ana Leal, autora da obra A-Semente-Que-Já-Não-é-Semente

PARA LÁ DO SOL











Maria Teresa de Almeida com palavras e João Tavares com ilustrações relembram aos adultos e ensinam às crianças a importância de sonhar. É um convite a sonhar de forma diferente, a descobrir um novo mundo: o da meditação. Na passada tarde de sábado, dia 20 de Novembro, a Bertrand do Fórum Aveiro transformou-se num espaço de troca de ideias e aprendizagens. O que à partida seria simplesmente a apresentação da obra Para lá do sol uma viagem ao mundo dos Y’s, acabou por se tornar num agradável ambiente intimista. Mais um obra com a chancela da Papiro Editora que certamente não o deixará indiferente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

CASO DE SUCESSO - PAPIRO EDITORA


A Papiro Editora esteve presente, na passada sexta-feira dia 12 de Novembro pelas 19h00, na Universidade Lusófona do Porto, no seminário «Novas Dimensões do Marketing – Casos de Sucesso». Organizado pelos alunos do Mestrado de Marketing e Publicidade, este colóquio tinha como objectivo apresentar as diferentes estratégias e áreas de negócio de alguns sectores díspares, abordado por empresas de sucesso. Estiveram presentes como oradores Bruno Mourato (Papiro Editora), Diana Pinheiro (Chamartín Dolce Vita), Aguiar Falcão de Castro (Escola de Negócios e Administração) e Flávio Gart (Bazooka).

Todos nós somos consumidores de livros, mas desconhecemos todo o processo que está por detrás da criação de uma obra. Bruno Mourato, director da Papiro Editora, esteve presente para desmistificar esse processo, mostrar como é que a Papiro Editora se coloca presentemente no mercado e quais serão as suas apostas no futuro face às novas tecnologias da comunicação.

TRANSPARÊNCIAS DA ALMA - MEM RAMIRES




A apresentação do livro “ Transparência da Alma”, realizou-se na Escola EB 2,3 de Mem Ramires, em Santarém.

Estiveram presentes, amigos, colegas e conhecidos do autor.
A Directora da escola, a Dra. Fernanda Oliveira deu início à apresentação da obra, passando posteriormente a palavra ao Professor Rui Duarte Coelho, amigo e colega do autor, que fez a apresentação do livro “Transparências da Alma”.
Após a sua intervenção foram declamados poemas por alunos também presentes no evento.
De seguida, tomou a palavra José Luis Cordeiro, autor do livro, que fez uma breve descrição da obra.

Após a habitual sessão de autógrafos seguiu-se um pequeno magusto, onde se pretendeu homenagear o autor, colegas, amigos e todos os outros que estiverem presentes no evento.

PALÁCIO CINZENTO








Foi no passado dia 13 de Novembro, na Livraria Leitura Books & Living no Centro comercial Bom Sucesso, que teve lugar o lançamento do livro “Palácio Cinzento, uma peripécia em Benguela”, da autora Carolina Lagutrop.
A apresentação esteve a cargo de Eliana Lima e contou com a colaboração de Manuela Sampaio.

“É do senso comum que o futebol é um fenómeno universal. No entanto, não passava pela cabeça de ninguém, muito menos na do Pedro a viver no norte de Portugal, que uma viagem com a mãe e um jogo de futebol seriam as razões decisivas para que grandes amizades se fizessem naquelas férias de Verão em África.
Foi a sentir o ar quente e húmido e a deambular pelas ruas adornadas pelas famosas acácias rubras e rosas de porcelana, que os amigos descobriram o Palácio Cinzento numa das praças de Benguela, um edifício imponente e misterioso, devidamente guardado, mas com muito para descobrir.
Trata-se de uma incrível peripécia, que se destaca pela fantasia e imaginação e para a qual contribuíram: a curiosidade do Pedro recentemente chegado de Portugal, a força de Palanca e a cultura de Ginga dois irmãos Caluandas e a perspicácia e sabedoria tradicional de Nuni Kulunga oriundo da província do Cunene.“

terça-feira, 9 de novembro de 2010

AMOR ESQUECIDO






No dia 5 de Novembro decorreu na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, a apresentação ao público de “Amor Esquecido”, o primeiro romance do jovem Isaac Barradas.
A apresentação esteve a cargo de Jorge Coutinho.

Sobre a obra:
“Após dois anos a esconder um amor incondicional por Marta, Sam pensa em revelar à melhor amiga aquilo que sente, mas as dúvidas começam a surgir-lhe à medida que entra em algo novo na sua vida. Ao longo de toda a história, esse amor mostra-se mais forte, mas algo irá acontecer.
É num registo fluido e em mensagem ficcionada que Isaac Barradas escreve para aqueles que mais o compreenderão – os adolescentes – em jeito de homenagem a uma das fases mais intensas da vida, esse futuro pretérito imperfeito que jamais será esquecido.”

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

AS COISAS PEQUENAS - JOÃO NEGREIROS



Há dias em que as coisas pequenas se te atravessam no caminho e, por serem pequenas, tu achas que, mais cedo ou mais tarde, elas vão acabar por desaparecer. Mas as coisas pequenas são as únicas que nunca desaparecem pela particular razão de serem quase invisíveis.
Não percebes, pois não? Eu explico: tens uma chave, e tens uma porta, e a compor a porta tens uma casa que tem um recheio... sem creme, mas muito doce.
Tens uma chave e uma porta, e à volta uma casa, e queres entrar mas a chave, que é pequena, está torta e tu não dás conta, e colocas na ranhura, e rodas a chave mas metade dela parte-se lá dentro do recheio, e agora metade da chave está lá dentro, a impedir que tu entres.
Ainda não percebeste, pois não? Eu explico: tens todo o carinho acumulado dentro do teu corpo e já escolheste exactamente a pessoa a quem o queres dar… e essa pessoa existe mas depois, lá está, as pequenas coisas, a pessoa existe mas está dentro de casa e tu continuas fora, e agora vais ter de substituir o canhão… mas é feriado e não há quem te faça o serviço, e perdes a paciência, e arrombas a porta mas ela, que estava junto à maçaneta, a espreitar a ver se te via fica debaixo, e quanto mais procuras mais pisas, e quando dás por ela já estragaste tudo, e ela parte com a rapidez de um estalo que te aquece a cara que logo de seguida é refrescada pelo relento de estar dentro de casa com a porta pelo chão, e queres-te vingar, e vais buscar o martelo, e espatifas o canhão e a chave de fora, e a chave de dentro, e a porta, e partes tudo, e arremessas o recheio pelas janelas deixando que os gulosos te levem o doce. E recriminas-te muito mas a culpa não é tua, foi um pequeno duende que te entortou a chave… que pediu que ela espreitasse. Um duende pagão que inventou um feriado religioso para tramar um agnóstico e tu, que não acreditas em nada a não ser na tua capacidade de atingir objectivos, estás constantemente fodido porque pensas que as grandes coisas que fazes têm algum tipo de correlação directa com o que vai acontecer… mas acredita que as pequeninas coisas são tudo, são elas que fazem girar o mundo.
E a entrevista de emprego vai sempre ficar para outro por causa da caneta que estourou no bolso da camisa branca, ou dos fiapos de caldo verde que se penduram nos teus dentes, ou do corante do gelado que te deu à língua um tom esverdeado quando dizias palavras sábias. E vais sempre ficar preso no elevador porque faltou a luz… porque não vais chegar a tempo… porque era importante… e não podes fazer nada. E vais sempre perder o autocarro, apesar de muito grande e de dois andares, porque o duende apoia os grevistas… e porque o mecânico amigo te mudou o óleo do carro para um óleo da fritura das batatas que ficaram negras daquele jantar que correu mal.
E são sempre as pequenas coisas, tão pequenas que são ainda mais invisíveis que as coisas que tu não vês. Porque a fé tu não vês mas, se te esforçares, é possível. O amor também não vês mas, se te esforçares, é possível. O ódio… bem… o ódio não serve de exemplo, vê-se demasiado bem, tão bem como as letras garrafais de um escândalo de prostituição que está na primeira página… porque o senhor ministro deixou a carteira em casa e não tinha nada para pôr na cómoda da menina
e a menina, dona da cómoda, ficou tão incomodada que foi à porta dos jornais, a que estava entreaberta porque a senhora da limpeza a deixou assim para arejar.
E são sempre as pequenas coisas, aquelas que tu não vês, as que tu nem sequer conheces.
E o cansaço pode-te fazer cair devagar. E a tristeza pode-te fazer cair devagar. Mas os cordões desapertados fazem-te cair depressa.
E é humanamente impossível prever porque o doente do duende fá-lo com magia e a magia não se vê, a não ser na televisão ou pagando bilhete e, como ninguém aprende nada com o que vê na televisão e só queremos bilhetes se forem oferecidos, nunca vemos a magia.
E são sempre as coisas pequenas. E às vezes há partenaires gordas que já andam nisto há muitos anos que nos avisam antes de cair, mas nós… pronto, achamos que só acontece aos outros como nos lugares comuns… por isso o melhor é não dar grande atenção a seja o que for. O que tem que acontecer já aconteceu e o que nós queremos que aconteça vai acontecer, mas noutra altura, noutro sítio e, provavelmente, a outra pessoa.
in luto lento, de João Negreiros

EXPOTRAKINAS - 30.10.2010