Apresentação em Alpiarça.
O Auditório da Biblioteca Municipal de Alpiarça foi pequeno para acolher todos aqueles que não quiseram deixar de estar presentes, na passada sexta-feira, 8 de Outubro, no lançamento do livro de poesia «Transparências da Alma”, de José Luís Cordeiro.
O evento contou com a presença do autarca Mário Pereira, do prefaciador e apresentador da obra, Prof. Rui Duarte Coelho, e do ilustrador Adão Teles.
Mais de uma centena de pessoas ouviu serem lidos vários poemas num evento que também contou com um belo momento musical, proporcionado por Francisco Madeira Lopes à guitarra portuguesa, que tocou trechos de Carlos Paredes.
«SOMBRA»
Dói-me o cansaço da espera
Perdi o brilho da aventura
Vesti a vida de quimera
Tirei dos olhos a ternura
Afoga-me o peso da solidão
Nas noites de vida vazia
Quase não sinto o coração
Despedi-me da alegria
Pesa-me a tristeza na vida
Os meus passos são errantes
A minha existência está ferida
São efémeros os meus instantes
Verguei-me ao sabor da mágoa
E passo os dias calado
Para a minha sede falta-me a água
Sinto o corpo enclausurado
Na mudez das horas loucas
Sinto a vida a morrer
Alimento-me de horas ocas
Transporto comigo o meu sofrer
E agora o que resiste
É o vazio dos tempos sem fim
Quem eu fui já não existe
Tenho a morte dentro de mim
O Auditório da Biblioteca Municipal de Alpiarça foi pequeno para acolher todos aqueles que não quiseram deixar de estar presentes, na passada sexta-feira, 8 de Outubro, no lançamento do livro de poesia «Transparências da Alma”, de José Luís Cordeiro.
O evento contou com a presença do autarca Mário Pereira, do prefaciador e apresentador da obra, Prof. Rui Duarte Coelho, e do ilustrador Adão Teles.
Mais de uma centena de pessoas ouviu serem lidos vários poemas num evento que também contou com um belo momento musical, proporcionado por Francisco Madeira Lopes à guitarra portuguesa, que tocou trechos de Carlos Paredes.
«SOMBRA»
Dói-me o cansaço da espera
Perdi o brilho da aventura
Vesti a vida de quimera
Tirei dos olhos a ternura
Afoga-me o peso da solidão
Nas noites de vida vazia
Quase não sinto o coração
Despedi-me da alegria
Pesa-me a tristeza na vida
Os meus passos são errantes
A minha existência está ferida
São efémeros os meus instantes
Verguei-me ao sabor da mágoa
E passo os dias calado
Para a minha sede falta-me a água
Sinto o corpo enclausurado
Na mudez das horas loucas
Sinto a vida a morrer
Alimento-me de horas ocas
Transporto comigo o meu sofrer
E agora o que resiste
É o vazio dos tempos sem fim
Quem eu fui já não existe
Tenho a morte dentro de mim
In Transparências da Alma